Autor de massacre que vitimou 9 pessoas não será identificado, Xerife do Oregon diz que não vai "glorificar" ataque identificando assassino
O xerife do Estado norte-americano do Oregon que investiga a morte de nove pessoas na sala de aula de uma faculdade na quinta-feira se recusou a identificar o atirador, dizendo que não quer dar fama ao autor do ataque.
Um dia depois dos disparos no Umpqua Community College de Roseburg, os moradores da tranquila cidade madeireira ainda sofriam para entender o maior massacre cometido este ano nos Estados Unidos. O atirador ainda feriu sete pessoas e morreu em uma troca de tiros com a polícia.
Fontes das forças de segurança confirmaram relatos que identificaram o suspeito como Chris Harper-Mercer, de 26 anos, que vivia com a mãe na cidade vizinha de Winchester.
Em uma publicação em um blog atribuída a ele, Harper-Mercer disse ter vibrado com as manchetes geradas por Vester Flanagan, o homem que matou dois jornalistas a tiros durante uma transmissão ao vivo de TV na Virgínia, em agosto, antes de se matar.
“Um homem que ninguém conhecia agora é conhecido por todos... parece que quanto mais gente você mata, mais fica no centro das atenções”, dizia o comentário.
Adotando uma medida altamente incomum, o xerife do condado de Douglas, John Hanlin, prometeu jamais pronunciar o nome do atirador e disse que deixará que o médico legista o identifique.
“Não quero glorificar seu nome. Não quero glorificar sua causa”, afirmou Hanlin, defensor explícito do porte de armas, à rede CNN.
O agressor invadiu a sala de aula da faculdade, que atende sobretudo alunos mais velhos passando por transições na carreira, atirou em um professor à queima-roupa e depois mandou que os estudantes se levantassem e informassem sua religião antes de matar um por um, de acordo com relatos dos sobreviventes.
Poucas horas depois do massacre, o presidente dos EUA, Barack Obama, se mostrou visivelmente revoltado ao exortar os norte-americanos a pressionar seus líderes eleitos para que aprovem leis mais rígidas para o controle de armas.
“De alguma maneira isto se tornou rotineiro. O relato é rotineiro. Minha resposta aqui, neste pódio, acaba sendo rotineira”, declarou. “Estamos ficando anestesiados a isto”.
Por Eric M. Johnson e Courtney Sherwood
Fonte: Reuters
Um dia depois dos disparos no Umpqua Community College de Roseburg, os moradores da tranquila cidade madeireira ainda sofriam para entender o maior massacre cometido este ano nos Estados Unidos. O atirador ainda feriu sete pessoas e morreu em uma troca de tiros com a polícia.
Fontes das forças de segurança confirmaram relatos que identificaram o suspeito como Chris Harper-Mercer, de 26 anos, que vivia com a mãe na cidade vizinha de Winchester.
Em uma publicação em um blog atribuída a ele, Harper-Mercer disse ter vibrado com as manchetes geradas por Vester Flanagan, o homem que matou dois jornalistas a tiros durante uma transmissão ao vivo de TV na Virgínia, em agosto, antes de se matar.
“Um homem que ninguém conhecia agora é conhecido por todos... parece que quanto mais gente você mata, mais fica no centro das atenções”, dizia o comentário.
Adotando uma medida altamente incomum, o xerife do condado de Douglas, John Hanlin, prometeu jamais pronunciar o nome do atirador e disse que deixará que o médico legista o identifique.
“Não quero glorificar seu nome. Não quero glorificar sua causa”, afirmou Hanlin, defensor explícito do porte de armas, à rede CNN.
O agressor invadiu a sala de aula da faculdade, que atende sobretudo alunos mais velhos passando por transições na carreira, atirou em um professor à queima-roupa e depois mandou que os estudantes se levantassem e informassem sua religião antes de matar um por um, de acordo com relatos dos sobreviventes.
Poucas horas depois do massacre, o presidente dos EUA, Barack Obama, se mostrou visivelmente revoltado ao exortar os norte-americanos a pressionar seus líderes eleitos para que aprovem leis mais rígidas para o controle de armas.
“De alguma maneira isto se tornou rotineiro. O relato é rotineiro. Minha resposta aqui, neste pódio, acaba sendo rotineira”, declarou. “Estamos ficando anestesiados a isto”.
Por Eric M. Johnson e Courtney Sherwood
Fonte: Reuters
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