Tropa de Choque toma presidio e "passa" traficante Zé Roberto da Compensa para as mãos dos Federais.
Como parte do desenrolar da Operação Federal "la Muralha", as Tropas Especiais da Policia Militar do Amazonas, sob o comando do CPE - Comando de Policiamento Especializado, estiveram no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, na BR - 174 em Manaus- Am.
A Tropa de Choque do Amazonas entrou e tomou os pavilhões do Presidio, supostamente dominado pela Facção Família Do Norte e fez a retirada do traficante Zé Roberto, que foi entregue aos federais em operação divulgada pela grande mídia.
G1- Amazonas - A operação "La Muralla" contou com cerca de 400 Policiais Federais e 300 Policiais Militares do Batalhão de Choque e do Grupo Fera da Polícia Civil do Estado do Amazonas. Além dos mandados de prisão, foram cumpridos 67 mandados de busca e apreensão, sete buscas em presídios estaduais, 68 medidas de sequestro de bens, além do bloqueio de ativos registrados em 173 CPFs e CNPJs ligados a integrantes da organização criminosa, todos determinados pela Justiça Federal no Amazonas.
A operação na primeiras horas da manhã desta sexta. |
Tropa de Choque conteve a situação para a garantir a segurança da Operação "La Muralla". |
Presidiário 'Zé Roberto' foi levado à PF(Foto: Adneison Severiano/ G1 AM) |
Advogados do Tráfico
OAB-AM
Segundo o presidente da Ordem dos Advogados no Amazonas (IOAB-AM), Simonetti Neto, seis advogados,sendo três homens e três mulheres, estão presos em Manaus. Um advogado ainda está sendo transferido do estado do Ceará. "Os homens estão detidos no Batalhão da Polícia Militar e as mulheres no Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF)", informou.
Segundo o presidente da Ordem dos Advogados no Amazonas (IOAB-AM), Simonetti Neto, seis advogados,sendo três homens e três mulheres, estão presos em Manaus. Um advogado ainda está sendo transferido do estado do Ceará. "Os homens estão detidos no Batalhão da Polícia Militar e as mulheres no Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF)", informou.
Segundo Neto, uma comissão da OAB-AM tabalha para garantir as prerrogativas dos avogados e a transferência para prisão domiciliar."Essa comissão trabalha desde manhã no caso, mas ainda não temos previsão se vamos conseguir a transferência", disse.
Organização criminosa
Segundo a PF, a investigação teve início em abril de 2014 com a apreensão de R$ 200 mil, em espécie no Amazonas. Na ocasião, durante ação no Rio Solimões, uma lancha de propriedade da organização criminosa foi apreendida com o dinheiro ocultado no interior de um aparelho de ar condicionado. A carga tinha como destino fornecedores de drogas que atuam na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru.
Durante as investigações a PF conseguiu revelar como se estruturava uma facção criminosa que domina o sistema prisional do Estado do Amazonas e que se organiza de forma similar às facções criminosas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Com uma estrutura extremamente hierarquizada, a organização planejava controlar as ações do grupo de dentro dos presídios do Amazonas, buscando o domínio absoluto do sistema prisional e o monopólio do tráfico de drogas no estado.
Segundo a PF, se estima que, nos últimos anos, a organização tenha sido capaz de incorporar em suas milhares de pessoas em um sistema de divisão funcional de atividades, inclusive com núcleo jurídico próprio - advogados integrados às atividades criminosas do grupo.
A facção também se utilizava de meios tecnológicos avançados para a realização de “negócios” com outras organizações criminosas, nacionais e internacionais, e ainda nos contatos com políticos e membros do poder público. Informações obtidas pela PF, mostram que a organização pretendia indicar e financiar a candidatura de alguns de seus integrantes para a disputa de cargos políticos nas eleções de 2016 e 2018.
Segundo a PF, a investigação teve início em abril de 2014 com a apreensão de R$ 200 mil, em espécie no Amazonas. Na ocasião, durante ação no Rio Solimões, uma lancha de propriedade da organização criminosa foi apreendida com o dinheiro ocultado no interior de um aparelho de ar condicionado. A carga tinha como destino fornecedores de drogas que atuam na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru.
Durante as investigações a PF conseguiu revelar como se estruturava uma facção criminosa que domina o sistema prisional do Estado do Amazonas e que se organiza de forma similar às facções criminosas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Com uma estrutura extremamente hierarquizada, a organização planejava controlar as ações do grupo de dentro dos presídios do Amazonas, buscando o domínio absoluto do sistema prisional e o monopólio do tráfico de drogas no estado.
Segundo a PF, se estima que, nos últimos anos, a organização tenha sido capaz de incorporar em suas milhares de pessoas em um sistema de divisão funcional de atividades, inclusive com núcleo jurídico próprio - advogados integrados às atividades criminosas do grupo.
A facção também se utilizava de meios tecnológicos avançados para a realização de “negócios” com outras organizações criminosas, nacionais e internacionais, e ainda nos contatos com políticos e membros do poder público. Informações obtidas pela PF, mostram que a organização pretendia indicar e financiar a candidatura de alguns de seus integrantes para a disputa de cargos políticos nas eleções de 2016 e 2018.
Fonte: G1/Amazonas
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