A paixão é cega, já as paixões politicas parecem emburrecer...

Com a publicação da Revista Veja, sobre a negociação com a Família do Norte, para que essa não executasse presos nos presídios. Bem, fica uma questão, quem é a autoridade legalmente constituída? O Estado ou a Facção?

a corda sempre arrebenta pro lado mais fraco

O momento politico eleitoral, parece estar sendo uma cortina de fumaça, para algo extremamente preocupante, se o Rio tem o Comando Vermelho e São Paulo tem o PCC, agora o Amazonas tem a Família do Norte, sendo tratada como se fosse alguma coisa a ser temida e talvez a partir deste momento tenhamos que temer.
a fila da coca/fonte: Folha de São Paulo
A muito tempo, fiz um comentário, já perdido na time line do facebook, argumentando de que não adiantaria trocar secretário, diretor de presidio se estes não tivessem apoio incondicional das autoridades. O que se nota na reunião é o cumulo, ao meu ver, da perda de supremacia legal, onde um representante do estado, por não ter meios e apoio de quem deveria lhe dar, é submetido a uma sessão de constrangimentos de ter que "negociar" com canalhas, com a escória da sociedade, onde esses seres ameaçam a sociedade Amazonense, prometendo ataques como ocorreu em Santa Catarina.
Como já se não bastasse, ao invés de tal servidor, que é oficial de policia ser apoiado, para que possa ter uma postura forte, de enquadramento e coerção dos larápios, o que ocorre simplesmente é sua exoneração. Como se tal atitude, fosse simplesmente botar por terra, as palavras do líder da facção criminosa, que prometeu atos de terrorismo., na verdade o que valeu foi o dito popular: a corda sempre arrebenta pro lado mais fraco. E no caso o "fraco", foi o estado, representado no servidor publico, que teve sua imagem jogada aos fanáticos partidários do momento eleitoral. Quando o correto era lhe ter determinado: " vá esclareça os fatos e mostre aos bandidos, quem realmente é a autoridade". Mas a ordem não veio, o que veio foi a politica baixa e a apatia de uma imprensa local, até o momento cega, surda e muda.

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