Tiros que atingiram jovem morta após réveillon em Copacabana partiram de arma de suspeito preso

Fonte: Extra

Deu positivo o laudo de confronto balístico entre as armas apreendidas com os suspeitos e o projétil encontrado no crânio de Tayenne Rodrigues Pereira Abreu, de 22 anos, assassinada em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, quando retornava do réveillon de Copacabana, na manhã do dia 1º de janeiro. O revólver calibre 38 encontrado na casa de Márcio Rocha da Silva, o Mc Bombom, de 31 anos, foi de onde partiu o disparo que matou a jovem. O laudo saiu na manhã desta terça-feira.
Para o delegado João Valentim, da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, o laudo é mais uma prova da participação dos três suspeitos no crime: além de Mc Bombom, Carlos Henrique da Silva, o Lila, de 47 anos, e outro homem, que foi ouvido na DHBF e liberado em seguida, já que a Justiça havia indeferido os pedidos de prisão temporária dos três pelo homicídio.
— Não temos dúvidas do envolvimento dos acusados no homicídio de Tayenne. O depoimento do Márcio é muito consistente ao apontar a participação dos dois comparsas no crime. Vou relatar o inquérito e pedir a prisão preventiva dos três pelo homicídio. Não há mais elementos probatórios a serem produzidos pela polícia — diz o delegado João Valentim.
Armas encontradas com Carlos Henrique da Silva (esquerda) e Marcio Rocha da Silva foram as mesmas usadas no crime Armas encontradas com Carlos Henrique da Silva (esquerda) e Marcio Rocha da Silva foram as mesmas usadas no crime Foto: Mazé Mixo / Extra
Márcio Rocha da Silva e Carlos Henrique da Silva já estão presos por porte ilegal de armas. Ao cumprirem mandados de busca e apreensão contra eles, os policiais encontraram três revólveres, além dos pertences de Tayenne, que estavam na casa de Márcio. O celular da jovem e o bastão de selfie foram reconhecidos pela família na delegacia.
Agora, a expectativa da família é que os acusados sejam condenados pelo homicídio. — Esperamos que a Justiça conceda as prisões desta vez. Eles têm que pagar por tudo que fizeram. Minha filha tinha tantos planos, uma vida inteira pela frente. Por que fizeram isso com ela, meu Deus? Eu não sei até quando vamos suportar esta dor — desabafa, emocionada, a dona de casa Tânia Abreu, de 49 anos, mãe de Tayenne.

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