Os 29 milhões pagos pelo Governo a Empresa de Alimentação podem ser distribuídos entre os PMs, em forma de Auxílio.

O pedido é do Deputado Estadual Cabo Maciel, que denuncia que a qualidade das refeições dos Policiais Militares do Amazonas é péssima, há tempos.

O presidente da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa do Amazonas (CS/Aleam), deputado estadual Cabo Maciel (PR), informou durante a Sessão Ordinária desta quarta-feira (7), que foi protocolado junto à Casa Civil do Governo do Amazonas um estudo contendo uma série de reivindicações dos policias e bombeiros militares do Amazonas.
O documento, segundo ele, está sob análise da Comissão Gestora de Crise e também foi pauta de uma reunião realizada, na última semana, da qual também participaram o chefe da Casa Civil, Raul Zaidan; o secretário de Segurança do Amazonas, Sérgio Fontes; o deputado estadual Platiny Soares (PV); e representantes das duas categorias.
Dentre as reivindicações das duas categorias estão o pagamento dos auxílios fardamento e alimentação. De acordo com o deputado, tais benefícios não irão representar nenhum ônus para o governo, pois já existe orçamento para ambos.
“Podem ser transformados, por meio de ato do governo, sem que gerem novo ônus, pois já tem orçamento para isso. O Estado tem despesa de R$ 29 milhões com alimentação da PM, e já vim nesta Casa denunciar a péssima qualidade do que é servido. Quanto ao fardamento, a ideia também é transformar o que é pago todos os anos em auxílio, para que o próprio policial possa comprar sua farda”, explicou.
Outro ponto da pauta de reivindicação, segundo Cabo Maciel é a revisão do Regulamento que disciplina os policiais militares. Segundo ele, a norma é arcaica e vem prejudicando os servidores e as promoções de policiais e bombeiros militares. “Não descartamos a possibilidade de lutar pelas promoções e cobramos que o comandante da polícia publique as atas de promoção. Mesmo que o governo alegue que financeiramente não pode cumprir as promoções, mas a Polícia Militar precisa publicar as atas para que, no futuro, esses policiais possam ter o direito de recorrer à Justiça e, no dia que o Estado assim fizer as promoções, terá que ser com data retroativa, a data prevista na Lei”, contou.
Fonte: Aleam

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